Chamamos de polaridade a capacidade que as ligações possuem de atrair cargas elétricas, e o local onde ocorre este acúmulo denominamos de pólos, estes se classificam em pólos negativos ou positivos.
O cátion Na possui pólo (+) que atrai partículas (-).
Vejamos agora a polaridade presente nas ligações iônicas e covalentes:
Ligação iônica: neste tipo de ligação a transferência de elétrons é definitiva e por isso os compostos iônicos, como o próprio nome já diz, são carregados de cargas positivas e negativas e, portanto, apresentam pólos. A esta definição se aplica a regra:
Toda ligação iônica é uma ligação polar.
Ligação covalente: os pólos neste caso estão associados à eletronegatividade.
- Se a ligação covalente for entre átomos de mesma eletronegatividade, a ligação será apolar, porque não ocorre formação de pólos.
Exemplo: Br ─ Br
Como se trata da ligação entre elementos iguais (Bromo) e com mesma eletronegatividade, o composto se classifica como apolar.
- Agora, se a ligação covalente for entre átomos com eletronegatividades diferentes, a ligação será polar. Esta diferença induz o acúmulo de carga negativa ao redor do elemento mais eletronegativo, gerando assim, pólos na molécula.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Geografia : Transnacionais
Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz num país e possuem atuação em diversos países. Geralmente são grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas.
Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.
A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a matriz.
No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys, GM, entre outras.
Podemos citar como exemplos de multinacionais que atuam no Brasil atualmente e seus países de origem: IBM (Estados Unidos), Volkswagen (Alemanha), Fiat (Itália), General Motors (Estados Unidos), Toyota (Japão), Nokia (Finlândia), Nestlé (Suíça), Sony (Japão), Siemens (Alemanha), Dell (Estados Unidos), Peugeot (França), entre outras.
Existem também empresas multinacionais de origem brasileiras, atuando em outros países. Podemos citar como exemplos a Petrobras, Vale do Rio Doce, Sadia, Perdigão, Weg, Alpargatas, Gerdau, entre outras.
Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.
A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a matriz.
No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys, GM, entre outras.
Podemos citar como exemplos de multinacionais que atuam no Brasil atualmente e seus países de origem: IBM (Estados Unidos), Volkswagen (Alemanha), Fiat (Itália), General Motors (Estados Unidos), Toyota (Japão), Nokia (Finlândia), Nestlé (Suíça), Sony (Japão), Siemens (Alemanha), Dell (Estados Unidos), Peugeot (França), entre outras.
Existem também empresas multinacionais de origem brasileiras, atuando em outros países. Podemos citar como exemplos a Petrobras, Vale do Rio Doce, Sadia, Perdigão, Weg, Alpargatas, Gerdau, entre outras.
Física: Torque
O que é torque?
Torque é uma força que tende a rodar ou virar objetos. Você gera um torque toda vez que aplica a força usando uma chave de boca. Apertar as porcas das rodas de seu carro é um bom exemplo. Quando você usa uma chave de roda, aplica determinada força para manejá-la. Essa força cria um torque sobre o eixo da porca, que tende a girar este eixo.
As unidades inglesas de medida de torque são libra-polegada ou libra-pé; a unidade SI é Newton-metro. Observe que as unidades de torque têm dois compenetes: força e distância. Para calcular o torque, é preciso apenas multiplicar a força aplicada pela distância medida entre o ponto de aplicação e o centro do eixo de rotação. No caso das porcas, se sua chave tem um pé de comprimento e você aplica uma força de 200 libras, estará gerando um torque de 200 libras-pés. Se você usar uma chave de 2 pés, precisará aplicar uma força de 100 libras para gerar o mesmo torque.
Torque é uma força que tende a rodar ou virar objetos. Você gera um torque toda vez que aplica a força usando uma chave de boca. Apertar as porcas das rodas de seu carro é um bom exemplo. Quando você usa uma chave de roda, aplica determinada força para manejá-la. Essa força cria um torque sobre o eixo da porca, que tende a girar este eixo.
As unidades inglesas de medida de torque são libra-polegada ou libra-pé; a unidade SI é Newton-metro. Observe que as unidades de torque têm dois compenetes: força e distância. Para calcular o torque, é preciso apenas multiplicar a força aplicada pela distância medida entre o ponto de aplicação e o centro do eixo de rotação. No caso das porcas, se sua chave tem um pé de comprimento e você aplica uma força de 200 libras, estará gerando um torque de 200 libras-pés. Se você usar uma chave de 2 pés, precisará aplicar uma força de 100 libras para gerar o mesmo torque.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Geografia : Formação do Povo Brasileiro
Uma só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar todos os processos e experiências históricas que marcaram a formação do povo brasileiro. Marcados pelas contradições do conflito e da convivência, constituímos uma nação com traços singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse território de dimensões continentais.
A primeira marcante mistura aconteceu no momento em que as populações indígenas da região entraram em contato com os colonizadores do Velho Mundo. Em meio ao interesse de exploração e o afastamento dos padrões morais europeus, os portugueses engravidaram várias índias que deram a luz à nossa primeira geração de mestiços. Fora da dicotomia imposta entre os “selvagens” (índios) e os “civilizados” (europeus), os mestiços formam um primeiro momento do nosso variado leque de misturas.
Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Chegando a um lugar distante de suas referências culturais e familiares, tendo em vista que os mercadores separavam os parentes, os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua terra natal.
Isso não quer dizer que eles viviam uma mesma realidade na condição de escravos. Muitos deles, não suportando o trauma da diáspora recorriam ao suicídio, à violência e aos quilombos para se livrar da exploração e elaborar uma cultura à parte da ordem colonial. Outros conseguiam meios de comprar a sua própria liberdade ou, mesmo sendo vistos como escravos, conquistavam funções e redes de relacionamento que lhes concediam uma vida com maiores possibilidades.
Não se limitando na esfera de contato entre o português e o nativo, essa mistura de povos também abriu novas veredas com a exploração sexual dos senhores sobre as suas escravas. No abuso da carne de suas “mercadorias fêmeas”, mais uma parcela de inclassificáveis se constituía no ambiente colonial. Com o passar do tempo, os paradigmas complexos de reconhecimento dessa nova gente passou a limitar na cor da pele e na renda a distinção dos grupos sociais.
Ainda assim, isso não impedia que o caleidoscópio de gentes estabelecesse uma ampla formação de outras culturas que marcaram a regionalização de tantos espaços. Os citadinos das grandes metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os caboclos das regiões áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região de Cerrado e os pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da cegueira restritiva das generalizações.
Enquanto tantas sínteses aconteciam sem alcançar um lugar comum, o modelo agroexportador foi mui vagarosamente perdendo espaço para os anseios da modernização capitalista. A força rude e encarecida do trabalho escravo acabou abrindo espaço para a entrada de outros povos do Velho Mundo. Muitos deles, não suportando os abalos causados pelas teorias revolucionárias, o avanço do capitalismo e o fim das monarquias, buscaram uma nova oportunidade nessa já indefinida terra brasilis.
Italianos, alemães, poloneses, japoneses, eslavos e tantos mais não só contribuíram para a exploração de novas terras, como cumpriram as primeiras jornadas de trabalho em ambiente fabril. Assim, chegamos às primeiras décadas do século XX, quando nossos intelectuais modernistas pensaram com mais intensidade essa enorme tralha de culturas que forma a cultura de um só lugar. E assim, apesar das diferenças, frestas, preconceitos e jeitinhos, ainda reconhecemos o tal “brasileiro”.
A primeira marcante mistura aconteceu no momento em que as populações indígenas da região entraram em contato com os colonizadores do Velho Mundo. Em meio ao interesse de exploração e o afastamento dos padrões morais europeus, os portugueses engravidaram várias índias que deram a luz à nossa primeira geração de mestiços. Fora da dicotomia imposta entre os “selvagens” (índios) e os “civilizados” (europeus), os mestiços formam um primeiro momento do nosso variado leque de misturas.
Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Chegando a um lugar distante de suas referências culturais e familiares, tendo em vista que os mercadores separavam os parentes, os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua terra natal.
Isso não quer dizer que eles viviam uma mesma realidade na condição de escravos. Muitos deles, não suportando o trauma da diáspora recorriam ao suicídio, à violência e aos quilombos para se livrar da exploração e elaborar uma cultura à parte da ordem colonial. Outros conseguiam meios de comprar a sua própria liberdade ou, mesmo sendo vistos como escravos, conquistavam funções e redes de relacionamento que lhes concediam uma vida com maiores possibilidades.
Não se limitando na esfera de contato entre o português e o nativo, essa mistura de povos também abriu novas veredas com a exploração sexual dos senhores sobre as suas escravas. No abuso da carne de suas “mercadorias fêmeas”, mais uma parcela de inclassificáveis se constituía no ambiente colonial. Com o passar do tempo, os paradigmas complexos de reconhecimento dessa nova gente passou a limitar na cor da pele e na renda a distinção dos grupos sociais.
Ainda assim, isso não impedia que o caleidoscópio de gentes estabelecesse uma ampla formação de outras culturas que marcaram a regionalização de tantos espaços. Os citadinos das grandes metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os caboclos das regiões áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região de Cerrado e os pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da cegueira restritiva das generalizações.
Enquanto tantas sínteses aconteciam sem alcançar um lugar comum, o modelo agroexportador foi mui vagarosamente perdendo espaço para os anseios da modernização capitalista. A força rude e encarecida do trabalho escravo acabou abrindo espaço para a entrada de outros povos do Velho Mundo. Muitos deles, não suportando os abalos causados pelas teorias revolucionárias, o avanço do capitalismo e o fim das monarquias, buscaram uma nova oportunidade nessa já indefinida terra brasilis.
Italianos, alemães, poloneses, japoneses, eslavos e tantos mais não só contribuíram para a exploração de novas terras, como cumpriram as primeiras jornadas de trabalho em ambiente fabril. Assim, chegamos às primeiras décadas do século XX, quando nossos intelectuais modernistas pensaram com mais intensidade essa enorme tralha de culturas que forma a cultura de um só lugar. E assim, apesar das diferenças, frestas, preconceitos e jeitinhos, ainda reconhecemos o tal “brasileiro”.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Português : substantivo e adjetivo
Substantivo é uma classe especial de palavras que vai dar significado às substâncias (todas), desde as mais conhecidas até as abstratas: terra, água, fogo, casa, martelo, tesoura, tecido, cozinha, faca, pato, oxigênio, hélio, hidrogênio, etc. Enquadram-se nessas substâncias, também aquelas cujo sentido apreendemos só mentalmente - Deus, beleza, saudade, solidão, etc.
Adjetivo é uma classe especial de palavras que vai dar limites especiais para os substantivos. Sendo possível caracterizar algo, já se está delimitando-o. Se dou uma qualidade para um objeto, ou um ser qualquer, estou enquadrando-o dentro de um tipo especial que desejo exprimir. Ex:
belo para representar a qualidade da beleza,
fundo para representar a profundidade,
azul para representar um tipo de cor, etc.
Adjetivo é uma classe especial de palavras que vai dar limites especiais para os substantivos. Sendo possível caracterizar algo, já se está delimitando-o. Se dou uma qualidade para um objeto, ou um ser qualquer, estou enquadrando-o dentro de um tipo especial que desejo exprimir. Ex:
belo para representar a qualidade da beleza,
fundo para representar a profundidade,
azul para representar um tipo de cor, etc.
Matematica : Função Logarítmica
domingo, 7 de novembro de 2010
História : Império muçulmano
No século VII, apareceu uma nova religião na Península da Arábia – o islamismo. Os Árabes converteram-se a essa nova religião pregada por Maomé.
Ele pedia aos crentes – os muçulmanos – que espalhassem a sua mensagem a todos os outros povos.
Para pregar a sua religião e para aproveitarem as riquezas de novas terras, os muçulmanos conquistaram muitos territórios.
Em 711, comandados por Tarik, os Muçulmanos atravessaram o estreito de Gibraltar e invadiram a Península Ibérica.
O avanço dos mouros, nome por que também eram conhecidos entre nós, foi rápido. Mas no Norte da Península Ibérica tornou-se mais difícil vencer os cristãos que se refugiaram nas montanhas das Astúrias. Também se tornou difícil defender e manter os territórios conquistados, pois os cristãos organizaram-se para o contra-ataque. A reconquista de terras aos muçulmanos foi feita com avanços e recuos e demorou quase oito séculos no Sul da Península Ibérica.
Cristãos e Muçulmanos não estavam sempre em guerra. Houve períodos de paz em que mouros e cristãos conviveram e se respeitaram.
Contribuiu para essa convivência a tolerância religiosa e o respeito pelos costumes e tradições praticados tanto pelos Cristãos como pelos Muçulmanos.
Os Muçulmanos estiveram cerca de 800 anos na Península Ibérica e por isso influenciaram muito a população local. Muitos dos habitantes da Península Ibérica chegaram mesmo a converter-se à religião islâmica, a falar o idioma (língua) árabe e a aceitar totalmente os seus costumes.
A influência muçulmana foi muito forte nas terras a sul do Tejo, por essa zona ter sido reconquistada mais tarde. Aí se formaram grandes e populosas cidades muçulmanas como Córdova, Granada, Lisboa, Mértola ou Silves. Os seus habitantes viviam em ruas tortas e estreitas, com escadinhas, casas muito juntas e quase sem aberturas para o exterior. Em Portugal, toda a zona do Algarve e Baixo Alentejo ainda hoje revela fortes marcas da influência muçulmana
Ele pedia aos crentes – os muçulmanos – que espalhassem a sua mensagem a todos os outros povos.
Para pregar a sua religião e para aproveitarem as riquezas de novas terras, os muçulmanos conquistaram muitos territórios.
Em 711, comandados por Tarik, os Muçulmanos atravessaram o estreito de Gibraltar e invadiram a Península Ibérica.
O avanço dos mouros, nome por que também eram conhecidos entre nós, foi rápido. Mas no Norte da Península Ibérica tornou-se mais difícil vencer os cristãos que se refugiaram nas montanhas das Astúrias. Também se tornou difícil defender e manter os territórios conquistados, pois os cristãos organizaram-se para o contra-ataque. A reconquista de terras aos muçulmanos foi feita com avanços e recuos e demorou quase oito séculos no Sul da Península Ibérica.
Cristãos e Muçulmanos não estavam sempre em guerra. Houve períodos de paz em que mouros e cristãos conviveram e se respeitaram.
Contribuiu para essa convivência a tolerância religiosa e o respeito pelos costumes e tradições praticados tanto pelos Cristãos como pelos Muçulmanos.
Os Muçulmanos estiveram cerca de 800 anos na Península Ibérica e por isso influenciaram muito a população local. Muitos dos habitantes da Península Ibérica chegaram mesmo a converter-se à religião islâmica, a falar o idioma (língua) árabe e a aceitar totalmente os seus costumes.
A influência muçulmana foi muito forte nas terras a sul do Tejo, por essa zona ter sido reconquistada mais tarde. Aí se formaram grandes e populosas cidades muçulmanas como Córdova, Granada, Lisboa, Mértola ou Silves. Os seus habitantes viviam em ruas tortas e estreitas, com escadinhas, casas muito juntas e quase sem aberturas para o exterior. Em Portugal, toda a zona do Algarve e Baixo Alentejo ainda hoje revela fortes marcas da influência muçulmana
Português : Literatura barroca no Brasil
A literatura barroca no Brasil foi introduzida pelos portugueses, quando não havia uma produção cultural significante no país. Por isso, refletindo a literatura portuguesa, a produção literária nesse período não é reconhecida como genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e resultante do período colonial.
Sua linguagem é rebuscada e ambígua. Caracteriza-se por utilizar largamente figuras de linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a sinestesia.
Em vista dessa precariedade cultural da sociedade brasileira, seria exagero falar em movimento barroco no Brasil. O que temos, na verdade, são alguns escritores que, bebendo em fontes estrangeiras (geralmente autores portugueses e espanhóis), produzem aqui textos com características barrocas. Desses escritores merecem destaque Gregório de Matos, por suas poesias, e o padre Antônio Vieira, por seus sermões. Além deles, temos Bento Teixeira (1561?-1600), autor do poema Prosopopéia, de 1601, que costuma ser considerado o marco inicial do Barroco brasileiro, e Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711), autor do livro Música do Parnaso.
Sua linguagem é rebuscada e ambígua. Caracteriza-se por utilizar largamente figuras de linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a sinestesia.
Em vista dessa precariedade cultural da sociedade brasileira, seria exagero falar em movimento barroco no Brasil. O que temos, na verdade, são alguns escritores que, bebendo em fontes estrangeiras (geralmente autores portugueses e espanhóis), produzem aqui textos com características barrocas. Desses escritores merecem destaque Gregório de Matos, por suas poesias, e o padre Antônio Vieira, por seus sermões. Além deles, temos Bento Teixeira (1561?-1600), autor do poema Prosopopéia, de 1601, que costuma ser considerado o marco inicial do Barroco brasileiro, e Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711), autor do livro Música do Parnaso.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Biologia: tecido epitelial
O tecido epitelial, denominado por epitélio, é formado pelo conjunto de células semelhantes e justapostas, ou seja, uma camada de células coesas entre si, revestindo externamente a estrutura corporal de muitos vertebrados, por exemplo, do ser humano, realizando também a delimitação das cavidades internas, bem como formação dos órgãos e glândulas.
Esse tipo de epitélio normalmente possui uma de suas superfícies em contato com o tecido conjuntivo, intermediado pela lâmina basal, fornecendo além de suporte (pois se instala sobre as glicoproteínas), também a nutrição, já que não possui vasos sanguíneos.
Sua classificação pode variar de acordo com a morfologia das células, a estratificação e as especializações.
Esse tipo de epitélio normalmente possui uma de suas superfícies em contato com o tecido conjuntivo, intermediado pela lâmina basal, fornecendo além de suporte (pois se instala sobre as glicoproteínas), também a nutrição, já que não possui vasos sanguíneos.
Sua classificação pode variar de acordo com a morfologia das células, a estratificação e as especializações.
Filosofia: René Descartes
Infância e juventude. René Descartes, filósofo e matemático, nasceu em La Haye, conhecida, desde 1802, por "La Haye-Descartes", na Touraine, cerca de 300 quilômetros a sudoeste de Paris, em 31 de março de 1596, e veio a falecer em Estocolmo, Suécia, a 11 de fevereiro de 1650. Pertenceu a uma família de posses, dedicada ao comércio, ao direito e à medicina. O pai, Joachim Descartes, advogado e juiz, possuía terras e o título de escudeiro, primeiro grau de nobreza, e era Conselheiro no Parlamento de Rennes, na vizinha província da Bretanha, que constitui o extremo noroeste da França.
O segundo na família de dois filhos e uma filha, Descartes com um ano de idade perdeu a mãe, Jeanne Brochard, por complicações de seu terceiro parto. Descartes foi criado pela avó e por uma babá à qual ele depois pagou uma pensão até morrer. Seu pai casou novamente, mas não se distanciou. Parte do ano passava em Rennes, atendendo às sessões parlamentares, parte em sua propriedade Les Cartes em La Haye, com a família. Chamava o filho ainda criança de seu "pequeno filósofo", devido à curiosidade demonstrada pela criança, porém. mais tarde aborreceu-se com ele porque não quis ser advogado, como seria do seu gosto.
Aos oito anos, em 1604, Descartes foi matriculado no colégio Real de La Fleche, em Anjou, aberto pelos jesuítas poucos meses antes, em janeiro daquele mesmo ano, com dotação de Henrique IV. Ele foi recomendado ao padre Charlet, um intelectual reconhecido, parente dos Des-Cartes, e que logo seria o reitor. Descartes, cujas relações familiares seriam um tanto frouxas, mais tarde a ele se refere como "um segundo pai".
Descartes estudou em La Fleche por quase dez anos, até 1614. Foi uma criança e um adolescente frágil, passando a ter boa saúde só depois dos vinte anos. Na escola, um tanto desinteressado dos estudos e muito inclinado a "meditar", tinha por desculpa sua saúde para permanecer na cama até tarde, um hábito que manteve mesmo depois de adulto, e que só no último ano de sua vida foi obrigado a mudar, modificação que lhe foi fatal. Apesar das aulas perdidas todas as manhãs, era inteligente o bastante para acompanhar o curso e concluí-lo sem maiores dificuldades. As disciplinas eram designadas genericamente por "filosofia", contendo física, lógica, metafísica e moral; e "filosofia aplicada", que compreendia medicina e jurisprudência, e também estudou matemática através dos manuais didáticos do monge Clavius, matemático jesuíta que algumas décadas antes havia criado o Calendário Gregoriano. Disse mais tarde que, embora admirasse a disciplina e a educação recebida dos jesuítas em La Fleche, o ensino propriamente era fútil e desinteressante, sem fundamentos racionalmente satisfatórios, e que somente na matemática havia encontrado algum atrativo. Era muito religioso e conservou a fé católica até morrer.
Decidiu deixar os estudos regulares: não queria a vida de um erudito e intelectual. Em lugar disso, queria ganhar experiência diretamente, em contacto com o mundo; decidiu viajar e observar. Antes porém, passou um curto período aparentemente sem ocupação, em Paris, e depois, para atender ao pai, ingressou no curso de Direito, de dois anos, na universidade de Poitier onde seu irmão também se formara. Concluído o curso em 1616, não seguiu a tradição da família.
Em 1618 Descartes foi para a Holanda e se alistou, na escola militar de Breda, no Brabante setentrional, como um oficial não pago do exército de Maurício de Nassau, príncipe de Orange que naquele momento estava dispondo suas tropas contra as forças espanholas que tentavam recuperar aquela que fora a província mais rica da Espanha. Estudou arte de fortificações e a língua flamenga.
Deixando o exército do príncipe de Orange após dois anos na Holanda, Descartes viajou para a Dinamarca, Dantzig, Polônia e Alemanha. Em Frankfurt assistiu as festas da coroação do imperador Ferdinando II. Em abril de1619, foi juntar-se ao exército bávaro no seu acampamento de inverno próximo de Ulm, sob as ordens do Conde de Bucquoy. O duque católico da Baviera (Sul da Alemanha), Maximilian, estava se pondo em campo contra o protestante Frederico V o eleitor palatino (Palatinado, Alemanha, fronteira com a França) e rei da Boêmia (atual Checoslováquia), nos primeiros estágios da Guerra dos 30 Anos que haveria de arrasar o Sacro Império Germânico. Frederico haveria de perder o trono em 1620 após a batalha decisiva em Monte branco perto de Praga. Sua filha, a princesa Elizabete, tornou-se mais tarde, em 1643, uma das amigas e correspondentes mais próximas de Descartes.
Descartes passou o inverno em Neuburg, no Danúbio sul. Segundo seu próprio relato, dispunha de um compartimento bem aquecido, dormia dez horas toda noite, o que muito apreciava, e se ocupava de seus próprios pensamentos. Disse que teve então uns sonhos que, de acordo com sua interpretação, significavam que ele tinha a missão de reunir todo o conhecimento humano em uma ciência universal única, toda construída de certezas racionais. Certamente ele se referia à física pois era o sonho comum aos sábios da época, encontrar uma fórmula matemática para o universo (também os alquimistas buscavam um fórmula milagrosa), e foi uma esperança ainda mais estimulada pela descoberta da equação da atração universal feita por Newton, demonstrando, na Física, a possibilidade de reduzir a fórmulas matematicamente exatas as leis fundamentais da natureza. Em Descartes era uma aspiração mais de ordem mística, - embora buscasse uma solução racional -, muito de acordo com seu interesse nessa época, pela filosofia de Pitágoras, com fundamento em números, e pelos segredos dos Rosacruzes.
O segundo na família de dois filhos e uma filha, Descartes com um ano de idade perdeu a mãe, Jeanne Brochard, por complicações de seu terceiro parto. Descartes foi criado pela avó e por uma babá à qual ele depois pagou uma pensão até morrer. Seu pai casou novamente, mas não se distanciou. Parte do ano passava em Rennes, atendendo às sessões parlamentares, parte em sua propriedade Les Cartes em La Haye, com a família. Chamava o filho ainda criança de seu "pequeno filósofo", devido à curiosidade demonstrada pela criança, porém. mais tarde aborreceu-se com ele porque não quis ser advogado, como seria do seu gosto.
Aos oito anos, em 1604, Descartes foi matriculado no colégio Real de La Fleche, em Anjou, aberto pelos jesuítas poucos meses antes, em janeiro daquele mesmo ano, com dotação de Henrique IV. Ele foi recomendado ao padre Charlet, um intelectual reconhecido, parente dos Des-Cartes, e que logo seria o reitor. Descartes, cujas relações familiares seriam um tanto frouxas, mais tarde a ele se refere como "um segundo pai".
Descartes estudou em La Fleche por quase dez anos, até 1614. Foi uma criança e um adolescente frágil, passando a ter boa saúde só depois dos vinte anos. Na escola, um tanto desinteressado dos estudos e muito inclinado a "meditar", tinha por desculpa sua saúde para permanecer na cama até tarde, um hábito que manteve mesmo depois de adulto, e que só no último ano de sua vida foi obrigado a mudar, modificação que lhe foi fatal. Apesar das aulas perdidas todas as manhãs, era inteligente o bastante para acompanhar o curso e concluí-lo sem maiores dificuldades. As disciplinas eram designadas genericamente por "filosofia", contendo física, lógica, metafísica e moral; e "filosofia aplicada", que compreendia medicina e jurisprudência, e também estudou matemática através dos manuais didáticos do monge Clavius, matemático jesuíta que algumas décadas antes havia criado o Calendário Gregoriano. Disse mais tarde que, embora admirasse a disciplina e a educação recebida dos jesuítas em La Fleche, o ensino propriamente era fútil e desinteressante, sem fundamentos racionalmente satisfatórios, e que somente na matemática havia encontrado algum atrativo. Era muito religioso e conservou a fé católica até morrer.
Decidiu deixar os estudos regulares: não queria a vida de um erudito e intelectual. Em lugar disso, queria ganhar experiência diretamente, em contacto com o mundo; decidiu viajar e observar. Antes porém, passou um curto período aparentemente sem ocupação, em Paris, e depois, para atender ao pai, ingressou no curso de Direito, de dois anos, na universidade de Poitier onde seu irmão também se formara. Concluído o curso em 1616, não seguiu a tradição da família.
Em 1618 Descartes foi para a Holanda e se alistou, na escola militar de Breda, no Brabante setentrional, como um oficial não pago do exército de Maurício de Nassau, príncipe de Orange que naquele momento estava dispondo suas tropas contra as forças espanholas que tentavam recuperar aquela que fora a província mais rica da Espanha. Estudou arte de fortificações e a língua flamenga.
Deixando o exército do príncipe de Orange após dois anos na Holanda, Descartes viajou para a Dinamarca, Dantzig, Polônia e Alemanha. Em Frankfurt assistiu as festas da coroação do imperador Ferdinando II. Em abril de1619, foi juntar-se ao exército bávaro no seu acampamento de inverno próximo de Ulm, sob as ordens do Conde de Bucquoy. O duque católico da Baviera (Sul da Alemanha), Maximilian, estava se pondo em campo contra o protestante Frederico V o eleitor palatino (Palatinado, Alemanha, fronteira com a França) e rei da Boêmia (atual Checoslováquia), nos primeiros estágios da Guerra dos 30 Anos que haveria de arrasar o Sacro Império Germânico. Frederico haveria de perder o trono em 1620 após a batalha decisiva em Monte branco perto de Praga. Sua filha, a princesa Elizabete, tornou-se mais tarde, em 1643, uma das amigas e correspondentes mais próximas de Descartes.
Descartes passou o inverno em Neuburg, no Danúbio sul. Segundo seu próprio relato, dispunha de um compartimento bem aquecido, dormia dez horas toda noite, o que muito apreciava, e se ocupava de seus próprios pensamentos. Disse que teve então uns sonhos que, de acordo com sua interpretação, significavam que ele tinha a missão de reunir todo o conhecimento humano em uma ciência universal única, toda construída de certezas racionais. Certamente ele se referia à física pois era o sonho comum aos sábios da época, encontrar uma fórmula matemática para o universo (também os alquimistas buscavam um fórmula milagrosa), e foi uma esperança ainda mais estimulada pela descoberta da equação da atração universal feita por Newton, demonstrando, na Física, a possibilidade de reduzir a fórmulas matematicamente exatas as leis fundamentais da natureza. Em Descartes era uma aspiração mais de ordem mística, - embora buscasse uma solução racional -, muito de acordo com seu interesse nessa época, pela filosofia de Pitágoras, com fundamento em números, e pelos segredos dos Rosacruzes.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Matemática: Função Exponencial
Toda relação de dependência, onde uma incógnita depende do valor da outra, é denominada função. A função denominada como exponencial possui essa relação de dependência e sua principal característica é que a parte variável representada por x se encontra no expoente. Observe:
y = 2 x
y = 3 x + 4
y = 0,5 x
y = 4 x
A lei de formação de uma função exponencial indica que a base elevada ao expoente x precisa ser maior que zero e diferente de um, conforme a seguinte notação:
f: R→R tal que y = "a" elevado a x , sendo que a > 0 e a ≠ 1.
Uma função pode ser representada através de um gráfico, e no caso da exponencial, temos duas situações: a > 0 e 0 < a < 1. Observe como os gráficos são constituídos respeitando as condições propostas:
Uma função exponencial é utilizada na representação de situações onde a taxa de variação é considerada grande, por exemplo, em rendimentos financeiros capitalizados por juros compostos, no decaimento radioativo de substâncias químicas, desenvolvimento de bactérias e micro-organismos, crescimento populacional entre outras situações. As funções exponenciais devem ser resolvidas utilizando, se necessário, as regras envolvendo potenciação.
y = 2 x
y = 3 x + 4
y = 0,5 x
y = 4 x
A lei de formação de uma função exponencial indica que a base elevada ao expoente x precisa ser maior que zero e diferente de um, conforme a seguinte notação:
f: R→R tal que y = "a" elevado a x , sendo que a > 0 e a ≠ 1.
Uma função pode ser representada através de um gráfico, e no caso da exponencial, temos duas situações: a > 0 e 0 < a < 1. Observe como os gráficos são constituídos respeitando as condições propostas:
Uma função exponencial é utilizada na representação de situações onde a taxa de variação é considerada grande, por exemplo, em rendimentos financeiros capitalizados por juros compostos, no decaimento radioativo de substâncias químicas, desenvolvimento de bactérias e micro-organismos, crescimento populacional entre outras situações. As funções exponenciais devem ser resolvidas utilizando, se necessário, as regras envolvendo potenciação.
Assinar:
Postagens (Atom)