sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Historia: O Império Bizantino

História e Cultura do Império Romano do Oriente, Bizâncio, Constantinopla, arquitetura bizantina, arte bizantina, os mosaicos bizantinos, imperadores bizantinos, catolicismo ortodoxo no Império Bizantino
No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.

Características Econômicas e Políticas

- Imperador Constantino: foi o responsável pela transferência da capital do Império Romano para Constantinopla, após a invasão dos povos bárbaros no século IV.
- Capital = Constantinopla (atual Istambul na Turquia)
-- Império tinha muita riqueza, comércio avançado e bem desenvolvido, vida urbana intensa, população elevada, principalmente nas grandes cidades como, por exemplo, Constantinopla
- Poder Centralizado = Imperador controlava economia, política e sociedade em geral

Sociedade e Religião

- Igreja Católica Ortodoxa: comandada por um Patriarca (equivalente ao papa da Igreja Católica Romana)
- Sociedade Hierarquizada (em camadas sociais com pouca mobilidade) : Imperador e sua família, assessores do imperador, alto clero, elite (grandes proprietários rurais, grandes comerciantes), camada média (pequenos comerciantes, artesãos, baixo clero), camada pobre formada por camponeses.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Biologia : Segmentação

Segmentação é o processo por que passa o corpo de um animal durante o seu desenvolvimento. O termo segmentação também se pode referir à divisão do corpo de alguns animais em partes semelhantes, como no caso dos anelídeos (minhocas), que têm o corpo visivelmente dividido em segmentos, ou em partes distintas, como no caso dos artrópodes. Alguns autores discordam que se deva chamar segmentação à divisão do corpo dos artrópodes (como os insetos e os crustáceos), que têm o corpo dividido em duas ou três partes - por exemplo, cabeça, tórax e abdómen - que se denominam tagmata. Cada uma destas partes é geralmente formada por vários segmentos, embora nem sempre sejam facilmente distinguíveis.

Do ponto de vista da biologia do desenvolvimento, a segmentação inicia-se quando o zigoto (ou ovo, o óvulo fecundado), que é uma única célula se começa a dividir em várias células, para formar o embrião. Estas células-filhas são, de início, iguais, mas em pouco tempo elas começam a diferenciar-se, para formar os vários tecidos e órgãos do novo indivíduo.

Tipos de segmentação


* Holoblástica (ou total) igual: a célula-ovo divide-se, formando blastômeros de tamanhos semelhantes.

* Holoblástica desigual: durante a segmentação, o pólo animal divide-se mais rapidamente, originando blastômeros menores, os micrômeros; por outro lado, no polo vegetativo, os blastômeros ficam maiores, e formam os macrômeros.

* Meroblástica (telesena) discoidal: nem todo zigoto sofre a divisão.

* Aeropástica: apenas a superfície do zigoto sofre divisão.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quimica: Ligação covalente molecular

Nessa ligação, os átomos são unidos devido ao compartilhar de seus elétrons, surgem então os pares eletrônicos indicados pelo círculo:



ligação covalente molecular de dois átomos de Cloro (Cl)

Cada par eletrônico formado pertence simultaneamente aos dois átomos. As moléculas são estruturas eletricamente neutras porque não ocorre nem ganho nem perda de elétrons, apenas o compartilhamento.

A água é um composto molecular constituído por dois átomos de hidrogênio (H2) e um de oxigênio (O).



Ligação covalente dativa e coordenada

Essa ligação obedece a Teoria do Octeto: Os átomos se unem tentando adquirir oito elétrons na camada de valência, ou seja, a configuração eletrônica dos gases nobres.

Sendo assim, um átomo que já atingiu a estabilidade eletrônica se une a outro que necessita de elétrons para completar a camada de valência. Um exemplo dessa ligação é quando um átomo de enxofre se liga a dois de oxigênio para formar o dióxido de enxofre (SO2).




O átomo de enxofre (S) adquire seu octeto com formação de uma dupla ligação com o oxigênio localizado à esquerda (ligação coordenada), mas ao mesmo tempo o oxigênio posicionado à direita necessita de elétrons para completar seu octeto. Surge então a ligação covalente dativa representada por um pequeno vetor (seta). A seta indica que o “S” está doando um par de elétrons para o “O”.

Vejamos o compartilhamento de elétrons na formação do composto trióxido de enxofre (SO3).



Note que o elemento central (enxofre) estabelece uma dupla ligação (coordenada) com um dos oxigênios, atingindo a estabilidade eletrônica (oito elétrons na camada de valência). Por outro lado, doa dois pares de elétrons para os oxigênios (ligação dativa indicada pela seta →) na tentativa de completar o octeto.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Filosofía: Santo Agostinho

Santo Agostinho ensinou retórica nas cidades italianas de Roma e Milão. Nesta última cidade teve contato com o neoplatonismo cristão.

Viveu num monastério por um tempo. Em 395, passou a ser bispo, atuando em Hipona (cidade do norte do continente africano). Escreveu diversos sermões importantes. Em “A Cidade de Deus”, Santo Agostinho combate às heresias e a paganismo. Na obra “Confissões” fez uma descrição de sua vida antes da conversão ao cristianismo.

Santo Agostinho analisava a vida levando em consideração a psicologia e o conhecimento da natureza. Porém, o conhecimento e as idéias eram de origem divina.

Para o bispo, nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus. A Bíblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. Defendia também a predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada anteriormente por Deus.

As obras de Santo Agostinho influenciaram muito o pensamento teológico da Igreja Católica na Idade Média.

Morreu em 28 de agosto (dia suposto) de 420, durante um ataque dos vândalos (povo bárbaro germânico) ao norte da África.

Santo Agostinho é considerado o santo protetor dos teólogos, impressores e cervejeiros. Seu dia é 28 de agosto, dia de sua suposta morte.


Algumas obras de Santo Agostinho:

- Da Doutrina Cristã (397-426)
- Confissões (397-398)
- A Cidade de Deus (413-426)
- Da Trindade (400-416)
- Retratações
- De Magistro
- Conhecendo a si mesmo

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Física: Força Atrito



Quando empurramos ou puxamos um copo qualquer de massa m percebemos que existe certa dificuldade, e em alguns casos percebe-se que o corpo não entra em movimento. Qual a explicação para isso? O que acontece é que toda vez que puxamos ou empurramos um corpo, aparece uma força que é contrária ao movimento. Essa força é chamada de Força de Atrito. A definição de força de atrito é a força natural que atua sobre os corpos quando estes estão em contato com outros corpos e sofrem a ação de uma força que tende a colocá-lo em movimento, e ela é sempre contrária ao movimento ou à tendência de movimento. A força de atrito aparece em razão das rugosidades existentes nas superfícies dos corpos. O atrito depende da força normal entre o objeto e a superfície de apoio, quanto maior for a força normal maior a força de atrito. Matematicamente podemos calcular a força de atrito a partir da seguinte equação:

Fat = μ.N

Onde o μ (letra grega mi) é chamado de coeficiente de atrito que depende da natureza dos corpos em contato e do estado de polimento e lubrificação da superfície. Essa é uma grandeza adimensional, ou seja, ela não tem unidade. No Sistema Internacional de Unidades (SI) a unidade de força de atrito é o newton (N).

Existem dois tipos de força de atrito: força de atrito estático e força de atrito cinético. Tanto um quanto o outro estão sempre contrários à tendência de movimento ou à movimentação dos corpos.

Força de Atrito Estático

Representado por Fe ela é a força que está contrária à tendência de movimento. Por exemplo, quando queremos trocar o móvel de lugar tentamos empurrá-lo ou puxá-lo até onde queremos que ele fique, no entanto, em alguns casos percebemos que ele não sai do lugar, pois a força que imprimimos sobre ele não é suficientemente grande para que ele possa sair do estado de repouso. O que acontece é que a força de atrito é maior que a força que aplicamos sobre o móvel que queremos trocar de lugar. Essa força que aparece quando os corpos estão em repouso é chamada de força de atrito estático e é representado da seguinte forma:

Fate = μe.N

Onde μe é o coeficiente de atrito estático.

Força de Atrito Cinético

Também chamado de força de atrito dinâmico, esse é o atrito que aparece quando os corpos estão em movimento, ou seja, ele é contrário à movimentação dos corpos. Por exemplo, quando um carro está se locomovendo em uma estrada e precisa frear o carro bruscamente, o carro para, no entanto esse fato só é possibilitado devido à força de atrito, contrária ao movimento do carro, existente entre os pneus e o asfalto. Matematicamente, temos que a força de atrito cinético é escrita da seguinte forma:

Fatc = μc.N

Onde μc é chamado de coeficiente de atrito cinético.
Comparando a equação geral da força de atrito com a força de atrito estático e dinâmico, temos que para um corpo que está em repouso a força de atrito é variável até μN, ou seja, até a eminência do movimento. E para um corpo que está em movimento tem-se que a força de atrito é constante e igual a μN.

Obs: Existem superfícies de mesmo material onde o coeficiente de atrito cinético é menor que o coeficiente de atrito estático. Isso ocorre porque a força de atrito cinético varia conforme a velocidade do corpo.